“Quando esse navio [de mercadorias] descarrega no outro porto, pode levar até mesmo mosquitos adultos, porque alguns eclodem durante a viagem.”
“A detecção do mosquito antes de algum processo de transmissão de malária é o mais importante para conseguirmos monitorar e controlar a entrada do vetor, e com isso reduzir o risco de urbanização da malária.”
“Se o clima é parecido, o risco já é muito grande, porque o principal limitante inicial para as espécies invasoras se expandirem após introduzidas é o clima. Se essa barreira desaparece e existe hábitat disponível – como latinhas jogadas acumulando água, e tudo aquilo que os mosquitos Aedes aegypti já usam nas cidades para sobreviver – o risco deste novo vetor ser introduzido é muito grande, é absurdo”, alerta Acosta.
“Não existe nenhum controle de vigilância ou de monitoramento que busque encontrar esse mosquito em portos. Este é o nosso principal motivo para alertar a necessidade de levantamentos sistemáticos em campo.”