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Imagem: Hans Henning Wenk/Getty Images

CO2 atinge recorde histórico e ONU alerta sobre o agravamento do clima

Relatório da ONU mostra salto histórico nas emissões de CO2 e alerta que florestas e oceanos estão perdendo a capacidade de absorver carbono

Por Redação 100.9
15 de Outubro de 2025 às 15:11

A Organização Meteorológica Mundial (OMM), vinculada à ONU, divulgou, nesta quarta-feira (15/10), um novo relatório que traz um alerta global sobre o impacto do aumento das emissões de CO2. Os níveis de dióxido de carbono na atmosfera atingiram, em 2024, um patamar nunca antes registrado, com a concentração média global chegando a 424 partes por milhão (ppm), o maior aumento desde o início das medições, em 1957. Esse aumento significativo reforça a preocupação com os efeitos do aquecimento global.

O dado alarmante chega a poucos dias do início da COP 30, conferência que será realizada em novembro, em Belém (PA). No evento, líderes de diversas nações discutirão como mitigar as emissões de gases de efeito estufa e acelerar a transição para fontes de energia mais sustentáveis.

Crescimento exponencial das emissões

O relatório também revela que as taxas de crescimento das emissões de CO2 triplicaram desde a década de 1960, passando de 0,8 parte por milhão para 2,4 nas últimas décadas. A principal causa desse aumento é a queima constante de combustíveis fósseis, o desmatamento e a intensificação dos incêndios florestais.

Além disso, 2024 foi registrado como o ano mais quente da história, um reflexo direto do aquecimento global e dos efeitos do fenômeno El Niño. Essa combinação de fatores está prejudicando a capacidade dos ecossistemas naturais, como florestas e oceanos, de absorverem o excesso de carbono.

De acordo com Oksana Tarasova, cientista da OMM, "há sinais de que os sumidouros naturais de CO2, como florestas e oceanos, estão perdendo eficiência, o que significa que mais dióxido de carbono permanece na atmosfera por mais tempo, intensificando o aquecimento global".


Impactos duradouros e preocupações adicionais

O dióxido de carbono é o principal responsável pelo efeito estufa e permanece na atmosfera por séculos, o que faz com que seus impactos se estendam por gerações. Ko Barrett, secretária-geral adjunta da OMM, alertou que "o calor retido pelo CO2 e outros gases está impulsionando nosso clima e gerando eventos climáticos extremos mais frequentes. Reduzir as emissões é crucial não apenas para o clima, mas também para a segurança econômica e o bem-estar das populações".

Além do CO2, o relatório também apontou recordes nas concentrações de metano e óxido nitroso, dois dos principais gases de efeito estufa. O metano, relacionado à exploração de combustíveis fósseis, pecuária e decomposição de resíduos, e o óxido nitroso, originado principalmente da aplicação de fertilizantes e de processos industriais, também têm contribuído para o agravamento da crise climática.

Os principais gases do efeito estufa

  • CO2 (Dióxido de Carbono): Representa cerca de 65% do efeito estufa, liberado principalmente pela queima de combustíveis fósseis, desmatamento e processos industriais.

  • CH4 (Metano): Contribui com cerca de 20% para o efeito estufa, com sua origem na agricultura (principalmente na criação de gado), além de processos industriais e queima de combustíveis.

  • N2O (Óxido Nitroso): Responsável por cerca de 5% do efeito estufa, proveniente da agricultura e de processos industriais.

  • Gases Fluorados (F-gases): Gases utilizados em sistemas de refrigeração e ar condicionado, responsáveis por cerca de 2% do efeito estufa.

  • SOx (Óxidos de Enxofre): Embora menos predominantes, esses gases contribuem para a formação de aerossóis que podem resfriar o planeta e gerar chuvas ácidas, além de poluir o ar.

O desafio global e a ameaça ao equilíbrio natural

Cerca de metade do CO2 emitido anualmente permanece na atmosfera, enquanto a outra metade é absorvida por ecossistemas naturais. No entanto, esse equilíbrio está em risco. Com o aumento das temperaturas globais, os oceanos têm sido menos eficazes na absorção do gás, enquanto as florestas enfrentam secas prolongadas e queimadas mais intensas, dificultando ainda mais a retenção de carbono.

O boletim foi antecipado para apoiar as discussões da COP 30, evento que será sediado pela primeira vez na Amazônia. O encontro visa reforçar a urgência da redução das emissões e a adoção de metas mais ambiciosas para alcançar a neutralidade de carbono, a fim de evitar consequências ainda mais devastadoras para o clima global.

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