Esperança FM São Luís - Mais que uma rádio: uma bênção em nossa vida!
News
News→Economia→Dólar recua para R$ 5,42, o menor valor em quase um ano; Ibovespa também apresenta queda
Dólar recua para R$ 5,42, o menor valor em quase um ano; Ibovespa também apresenta queda
A moeda americana perdeu 0,74%, sendo cotada a R$ 5,4206. A bolsa de valores registrou uma queda de 0,36%, encerrando em 139.051 pontos
Por Redação 100.9
02 de Julho de 2025 às 20:47
O dólar registrou uma queda de 0,74% nesta quarta-feira (2), fechando a R$ 5,4206, seu valor mais baixo desde 19 de agosto de 2024, quando estava a R$ 5,4114. O índice Ibovespa recuou 0,36%, atingindo 139.051 pontos.
▶️ O mercado aguarda a votação do grande pacote de redução de impostos proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pela Câmara dos Deputados. O projeto prevê cortes significativos de tributos e aumento dos gastos públicos.
Com isso, espera-se que a dívida pública dos EUA cresça em US$ 3,3 trilhões na próxima década, o que pode agravar a situação fiscal do país e aumentar a desconfiança no cenário econômico global.
Além disso, o mercado observa de perto o fim da suspensão das tarifas comerciais. Até agora, os Estados Unidos conseguiram firmar apenas três acordos comerciais. O mais recente foi anunciado nesta quarta-feira: um acordo com o Vietnã.
▶️ No Brasil, a queda do projeto que visava aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) continua sendo um tema de debate. O presidente Lula, durante um pronunciamento nesta quarta-feira, defendeu que a judicialização do IOF seria uma alternativa e negou qualquer conflito com o Congresso.
A equipe econômica ainda defende a necessidade de aumento do IOF para equilibrar as contas de 2025. A queda na arrecadação e a resistência no Congresso podem resultar em novos cortes no orçamento.
▶️ O mercado também acompanha a divulgação de diversos indicadores econômicos, tanto nacionais quanto internacionais. No Brasil, a produção industrial de maio apresentou uma nova queda, marcando o segundo mês consecutivo de retração.
Nos Estados Unidos, o relatório ADP revelou a perda de 33 mil empregos no mês passado, contrastando com a expectativa de um aumento de 95 mil vagas no setor privado. Esse dado reforça a possibilidade de o Federal Reserve começar a reduzir as taxas de juros nos próximos meses.
O grande pacote orçamentário de Trump O projeto orçamentário de Trump, que promove cortes de impostos, aumento nos gastos com imigração e reduções em programas sociais, pode ser votado pela Câmara dos Deputados dos EUA nesta quarta-feira (2), depois de ter sido aprovado no Senado.
Entre os principais pontos do pacote estão:
Aumento nos recursos para o controle da imigração;
Expansão dos gastos militares;
Cortes em programas sociais, com ênfase na saúde;
Criação de novas isenções fiscais para gorjetas e horas extras;
Revogação de incentivos à energia limpa do governo de Joe Biden.
A proposta prolonga os cortes de impostos implementados em 2017 durante o primeiro mandato de Trump, mas também propõe reduções significativas em programas como o Medicaid, destinado a famílias de baixa renda.
A estimativa do Escritório de Orçamento do Congresso dos EUA (CBO) é que o pacote pode aumentar a dívida pública em cerca de US$ 3,3 trilhões (aproximadamente R$ 18 trilhões).
Após a aprovação no Senado, o projeto volta para a Câmara, e, se aprovado novamente, segue para a sanção presidencial. A expectativa é que a votação aconteça até quarta-feira (2), e Trump busca sancionar a lei antes do feriado de Independência, em 4 de julho.
Tarifaço: contagem regressiva para o fim da trégua O tarifaço de Trump voltou a ganhar destaque com a aproximação do fim da suspensão das tarifas comerciais. A trégua de 90 dias está prestes a expirar, e o baixo número de acordos comerciais gerou preocupação.
Trump e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmaram que o prazo não será renovado e que as tarifas podem ser restabelecidas a partir de 9 de julho.
Além disso, a União Europeia está pressionando por um alívio imediato nas tarifas comerciais para setores estratégicos do bloco, como condição para avançar nas negociações com os EUA.