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Imagem: Dan Agostini for The Washington Post via Getty Images

Líder do PCC Ameaça Gakiya: “O Salve Vai Ser Cumprido até Contra o Senhor”

O promotor Lincoln Gakiya, alvo do PCC desde que iniciou o combate à facção, revela que tem recebido ameaças enquanto investigava a morte de agentes penitenciários.

Por Isaque Araujo
24 de Outubro de 2025 às 16:01

O promotor de Justiça Lincoln Gakiya, responsável por diversas investigações contra o Primeiro Comando da Capital (PCC), enfrentou uma grave ameaça durante o andamento da investigação sobre o assassinato do agente penitenciário Denílson Dantas Gerônimo, ocorrido em 2009. A morte de Dantas, um agente do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) da Penitenciária de Segurança Máxima de Presidente Bernardes, gerou comoção na sociedade, e Gakiya foi diretamente ameaçado por uma liderança do PCC enquanto estava à frente da apuração.

A resposta que o promotor recebeu do criminoso, após questionar sobre o cumprimento da ordem, deixou claro o poder de fogo da facção. “O senhor colocou o dedo no ponteiro do relógio. A hora que o senhor tirou o dedo, o ponteiro começou a correr novamente. O senhor só retardou o assassinato. O salve foi dado e um dia ele vai ser cumprido, e o mesmo vai acontecer com o senhor”, relatou Gakiya sobre a fala do criminoso, que reforçou que “ordem é ordem” e deve ser cumprida, sem espaço para falhas.

O caso de Dantas, que foi assassinado a tiros em 2009, aconteceu em Álvares Machado, no interior de São Paulo. O crime aconteceu quando o agente chegou à casa onde morava com a namorada. A situação causou grande comoção, pois Dantas era um profissional altamente treinado e selecionado para atuar na segurança máxima. Gakiya, por sua vez, destacou que o assassinato de Dantas e a violência em torno do caso deixaram uma marca profunda, especialmente pela profissão do agente, que era comparado a um policial federal.

A investigação, que envolveu delação premiada, revelou o empenho da facção em continuar com seus planos criminosos, mesmo quando algumas etapas foram desmobilizadas, como o plano para matar um agente penitenciário em Presidente Prudente, meses antes. Gakiya recebeu a informação de que o plano para o assassinato de Dantas já estava em andamento antes mesmo de sua prisão, o que evidenciava o comprometimento da facção com suas ordens.

Ameaças constantes marcaram a vida de Gakiya nos últimos anos. Ele foi colocado sob escolta da Polícia Militar de São Paulo há mais de uma década devido à sua atuação na investigação de crimes relacionados ao PCC. A situação se agravou quando ele passou a ser monitorado pela facção, que usou drones para acompanhar sua residência, uma medida que reflete o poder de vigilância do PCC sobre as autoridades.

A ação do PCC também não poupou outras autoridades, como o ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, executado em uma emboscada no litoral paulista no último mês. A operação que visava desmantelar as células responsáveis pela execução de Gakiya e outras figuras públicas foi desmobilizada, mas a facção permanece com uma lista de alvos a serem atacados.

Nesta sexta-feira (24/10), o Ministério Público de São Paulo (MPSP) e a Polícia Civil deflagraram a Operação Recon, que cumpriu 25 mandados de busca e apreensão no interior de São Paulo, incluindo cidades como Presidente Prudente e Álvares Machado, visando os suspeitos envolvidos em planos de atentados contra autoridades. A operação teve como objetivo desmantelar a célula do PCC que estava encarregada de monitorar e atacar autoridades, com o intuito de impedir que a facção perdesse o controle sobre suas ações.

De acordo com o MPSP, a célula criminosa era altamente disciplinada e compartimentada, com membros responsáveis por realizar levantamento detalhado da rotina de autoridades e seus familiares, com o claro objetivo de preparar atentados.



Gakiya, que permanece com sua rotina de proteção e escolta, afirmou que não se sente seguro com a constante vigilância da facção. "Pode parecer banal, mas não é não. Eu também fico abalado, principalmente porque pode ter havido o monitoramento da minha família", completou.

A Operação Recon ainda está em andamento, com a apreensão de materiais e equipamentos que serão analisados pela perícia, com a esperança de que essas evidências possam finalmente levar à descoberta dos responsáveis pelos atentados planejados contra Gakiya e outros alvos do PCC.

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