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News→Brasil→Polícia do Rio sobre mortos em megaoperação: “Não eram inocentes”
Imagem: Tercio Teixeira/Especial Metrópoles

Polícia do Rio sobre mortos em megaoperação: “Não eram inocentes”

A operação, iniciada na madrugada de terça (28), é a mais letal já registrada no estado, com 119 mortos contabilizados até o momento.

Por Redação 100.9
29 de Outubro de 2025 às 16:15

Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor dos Santos, destacou que todos os indivíduos mortos durante a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha estavam ligados ao Comando Vermelho (CV). Segundo o secretário, a única exceção foram os quatro policiais que faleceram em confronto durante a operação.

A ação, deflagrada nas primeiras horas de terça-feira (28), já é considerada a mais letal da história do estado, com um total de 119 mortos e mais de 80 prisões efetuadas. As autoridades afirmaram que o objetivo da operação era conter o avanço territorial da facção criminosa.


“Jamais seria um trabalhador”

Ao ser questionado sobre os critérios usados para classificar os mortos como criminosos, o secretário explicou que a estratégia da operação buscou afastar os confrontos das áreas residenciais, concentrando as ações na mata da Serra da Misericórdia, que separa os complexos do Alemão e da Penha.

“Quando se faz essa filtragem, diminui a chance de haver algum inocente na área de mata. Até pelo horário — 5h30, 6h30 — é improvável que um trabalhador esteja nesse tipo de terreno, a não ser que esteja a serviço da organização criminosa que domina o território”, afirmou dos Santos.

Segundo informações da Polícia Civil e da Polícia Militar, muitos dos corpos encontrados pelos moradores estavam vestidos com roupas camufladas e portavam armamentos pesados, elementos que, segundo as autoridades, reforçam o vínculo com o CV.


“Não é mais segurança pública. É guerra”

A operação foi planejada por mais de um ano, com um cerco que envolveu agentes infiltrados nas matas para cercar os suspeitos. O secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, destacou que a operação obteve êxito dentro das expectativas.

“Hoje, o que encontramos não é mais uma questão de segurança pública. É guerra”, declarou Curi, reforçando a ideia de que a operação foi uma resposta a um cenário de confronto armado, fora dos padrões convencionais de segurança pública.

Curi também enfatizou que, mesmo que alguns dos mortos não possuíssem registros criminais anteriores, isso não os tornava inocentes no contexto da operação, dada a gravidade da situação enfrentada pelo estado. “A história do Rio já mostrou que criminosos com uma vida inteira de crimes podem não ter ficha criminal”, acrescentou o secretário.


Investigação da cena do crime

A Polícia Civil abriu uma investigação para apurar as denúncias de que moradores retiraram fardamento e armamento de alguns dos mortos antes da chegada dos peritos. Essa ação pode ser considerada fraude processual.

Até o momento, mais de 70 corpos foram retirados da mata pelos moradores desde o início da operação. A Polícia Civil afirma que só divulgará a contagem final de mortos após a conclusão das investigações e da perícia no local.

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