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News→Política→Eduardo Bolsonaro ameaça Moraes e pressiona por sanções: “Irei às últimas consequências”

Eduardo Bolsonaro ameaça Moraes e pressiona por sanções: “Irei às últimas consequências”

Deputado está em Washington para intensificar pressão internacional contra autoridades brasileiras e afirma: “A liberdade vale mais do que a economia”

Por Redação 100.9
14 de Agosto de 2025 às 14:55

Em visita a Washington D.C., capital dos Estados Unidos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou estar disposto a “ir às últimas consequências” para retirar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), do cargo. Durante uma entrevista à BBC News Brasil, o parlamentar usou termos duros ao se referir ao magistrado, chamando-o de “psicopata” e defendendo que ele seja abandonado por seus aliados políticos.

“Estou disposto a ir às últimas consequências para retirar esse psicopata do poder. Se depender de mim, a gente vai continuar aqui, dobrando a aposta até que a pressão seja insustentável e as pessoas que sustentam Moraes larguem a mão dele para que ele vá sozinho para o abismo”, afirmou o deputado.

Desde fevereiro, Eduardo Bolsonaro reside nos Estados Unidos com sua família, após ter se licenciado do mandato na Câmara. Segundo ele, o objetivo da mudança foi se dedicar “integralmente” a buscar sanções internacionais contra autoridades brasileiras acusadas de violar direitos humanos.

Pressão internacional
A viagem a Washington, iniciada na quarta-feira (13/8), faz parte da agenda internacional do deputado, que busca apoio de órgãos do governo americano, incluindo o Departamento de Estado, o Departamento do Tesouro e a Casa Branca. Ele é acompanhado pelo jornalista e influenciador bolsonarista Paulo Figueiredo, residente na Flórida.

A movimentação ocorre em meio à repercussão das sanções impostas no fim de julho pelos EUA ao ministro Alexandre de Moraes, com base na chamada Lei Magnitsky — legislação que permite ao governo americano punir estrangeiros envolvidos em corrupção ou abusos de direitos humanos, incluindo bloqueio de bens, contas e proibição de entrada no país.

Segundo fontes, um dos encontros marcados para esta quinta-feira (14/8) na Casa Branca deve incluir discussões sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). O nome de Motta passou a ganhar atenção de autoridades americanas após sua decisão de não avançar com a votação da proposta de anistia aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro, além do recuo na tramitação da PEC que extingue o foro privilegiado.

Eduardo também não descartou ampliar os pedidos de sanções a outros nomes do Congresso Nacional, como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

“Se no futuro nada for feito, talvez aí a gente tenha também o Alcolumbre e o Hugo Motta figurando nessa posição. Eu sei que é o seguinte: eles já estão no radar e as autoridades americanas têm uma clara visão do que está acontecendo no Brasil”, declarou.


“Liberdade vale mais do que a economia”
Eduardo Bolsonaro é alvo de um inquérito no STF que apura possível tentativa de obstrução de justiça e ações contra o Estado Democrático de Direito. A Procuradoria-Geral da República (PGR) sustenta que o deputado vem atuando para incentivar a imposição de sanções internacionais contra membros do Judiciário e do Executivo brasileiro.

Apesar da crise diplomática crescente entre Brasil e Estados Unidos, o deputado reafirma seu apoio às medidas internacionais. No dia 6 de agosto, o governo americano anunciou um aumento nas tarifas de importação de diversos produtos brasileiros, com alíquotas chegando a 50%. A justificativa citada pelo ex-presidente Donald Trump foi a alegação de perseguições políticas promovidas pelo governo brasileiro contra Jair Bolsonaro e seus aliados.

Em resposta, Eduardo agradeceu publicamente ao ex-presidente dos EUA e reforçou sua posição:

“A nossa liberdade vale mais do que a economia”, disse o deputado, reiterando seu apoio às sanções mesmo com os impactos diretos sobre exportadores e setores produtivos brasileiros.


Novas sanções atingem governo Lula
Na quarta-feira (13/8), o governo dos EUA ampliou o pacote de sanções, atingindo diretamente integrantes da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, anunciou medidas contra autoridades de países envolvidos no programa Mais Médicos, incluindo Cuba, Granada, países africanos e o Brasil.

Do lado brasileiro, foram sancionados Mozart Julio Tabosa Sales, atual secretário do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-coordenador-geral da COP30. Ambos atuaram em cargos ligados à saúde pública no período de implementação do programa médico.

Em vídeo publicado na rede social X (antigo Twitter), Eduardo Bolsonaro comentou a ação americana como um recado claro às autoridades brasileiras:

“Essa medida é um recado a autoridades brasileiras que cometeram violações de direitos humanos”, afirmou.

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