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Reunião entre Alckmin e governadores sobre tarifa de Trump é cancelada por baixa adesão

Reunião entre Alckmin e governadores sobre tarifa de Trump é cancelada por baixa adesão

Por Redação 100.9
29 de Julho de 2025 às 17:00

Estava prevista para esta quarta-feira (30/7) uma reunião de emergência entre o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), e governadores estaduais, com o objetivo de discutir a nova taxação imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros. No entanto, o encontro foi cancelado após vários chefes de Executivos estaduais sinalizarem que não participariam presencialmente.

A proposta da reunião surgiu após o anúncio feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que determinou um aumento de 50% nas tarifas de importação sobre uma série de produtos brasileiros. A medida entra em vigor já na próxima sexta-feira (1º/8) e promete causar impactos significativos em setores estratégicos da economia nacional, especialmente nas exportações do agronegócio e da indústria de base.


Falta de engajamento dos governadores
Segundo informações divulgadas pelo colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, diversos governadores optaram por não comparecer e planejaram enviar representantes, como vices-governadores. Foi o caso de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Claudio Castro (PL-RJ) e Romeu Zema (Novo-MG), que informaram sua ausência. Até mesmo aliados do governo federal, como a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), não estariam presentes no encontro.

A reunião havia sido articulada pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), presidente do Fórum Nacional de Governadores. Ele esteve com Alckmin na última segunda-feira (28/7) e propôs a realização do encontro com urgência, diante da proximidade da entrada em vigor das tarifas. O encontro ocorreria na sede da vice-presidência, em Brasília.


Reação do governo e dificuldades diplomáticas
Além de exercer a vice-presidência, Alckmin também comanda o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Por designação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ele está à frente dos esforços para tentar mitigar os impactos da nova política tarifária dos EUA. Apesar das tentativas, o governo brasileiro ainda não conseguiu estabelecer diálogo direto com representantes da gestão Trump, que alegou razões políticas para a adoção das tarifas.

Entre os motivos apontados por Trump, está o que ele classificou como um "cerco judicial" ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o que, segundo o republicano, configuraria uma perseguição política. Essa justificativa foi mal recebida no Palácio do Planalto, que ainda busca canais alternativos para negociar com Washington.

A ausência de governadores na reunião foi vista por bastidores como um sinal de desarticulação em um momento delicado para o comércio exterior do país. A falta de consenso entre os entes federativos pode enfraquecer a posição do Brasil nas negociações internacionais e comprometer a adoção de uma resposta institucional coesa.

A nova taxação norte-americana atinge principalmente setores como o aço, o alumínio e parte dos produtos agrícolas, setores nos quais o Brasil possui forte presença no mercado global. Com a tarifa de 50%, analistas temem que o país perca competitividade e veja mercados estratégicos serem ocupados por concorrentes internacionais.


Expectativas e próximos passos
Diante do cancelamento da reunião e da dificuldade em dialogar com a administração Trump, o governo federal estuda acionar organismos multilaterais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC), e reforçar parcerias comerciais com outros países, como China e União Europeia, como forma de compensar possíveis perdas.

Até o momento, ainda não há previsão de uma nova data para o encontro com os governadores. Internamente, a equipe de Alckmin avalia formas de manter o diálogo com os estados, mesmo que virtualmente, para coordenar ações e estratégias que possam amenizar os efeitos econômicos da medida norte-americana.

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