Maranhão conquista 1º e 2º lugar na Copa Mundial de Robótica na Coreia do Sul

Em um feito histórico para a educação brasileira, a equipe de robótica do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) garantiu o primeiro e o segundo lugar na FIRA RoboWorld Cup 2025, uma das competições de robótica mais prestigiadas do mundo, realizada na cidade de Daegu, na Coreia do Sul.

O torneio, que segue até o dia 15 de agosto, reúne cerca de 900 participantes de 17 países, entre eles potências tecnológicas como China, Japão, Rússia, Irã, além de Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Canadá, Malásia e Brasil. Durante o evento, ocorrem também debates e palestras no FIRA World Summit, uma conferência científica que discute os avanços mais recentes em robótica, com presença de pesquisadores e especialistas internacionais.

A delegação maranhense, composta por alunos da rede pública estadual, superou adversários de países reconhecidos globalmente por sua excelência tecnológica. O resultado reflete não apenas o talento dos jovens maranhenses, mas também os investimentos contínuos do governo estadual na área de educação científica e tecnológica.

Ela também fez questão de destacar o papel do governador Carlos Brandão, ressaltando o apoio direto do gestor ao desenvolvimento do projeto.
“Cada medalha simboliza anos de esforço, oportunidades criadas e portas abertas para o futuro. O governador acompanha de perto, pergunta pelos meninos e entende que a educação transforma de verdade”, completou.

A trajetória até o pódio foi marcada por seletivas rigorosas e uma rotina intensa de treinamentos. Desde 2017, o IEMA participa da FIRA RoboWorld Cup, acumulando títulos e reconhecimento internacional. Em 2024, a instituição foi responsável por sediar a etapa brasileira da competição, em São Luís, onde também obteve destaque com premiações em diversas categorias.

Além da conquista técnica, a participação no campeonato internacional proporcionou aos estudantes uma valiosa troca cultural e experiências de convivência com jovens de diversas partes do mundo. Um dos desafios enfrentados pela equipe foi a barreira do idioma, já que o coreano é amplamente falado na região e nem sempre há suporte em inglês.

Com esse novo feito, o Maranhão reafirma seu protagonismo na área da educação tecnológica e se consolida como referência nacional na formação de talentos em robótica.