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Moraes dá 24 horas para Polícia Penal explicar demora no retorno de Bolsonaro à prisão domiciliar
Ex-presidente, que cumpre prisão domiciliar, passou por procedimentos médicos neste domingo (14) em hospital particular de Brasília. Ministro do STF quer esclarecimentos sobre o tempo de permanência fora da residência após a alta hospitalar.
Por Redação 100.9
16 de Setembro de 2025 às 14:45
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (15) que a Polícia Penal do Distrito Federal forneça explicações, no prazo de 24 horas, sobre a escolta que acompanhou o ex-presidente Jair Bolsonaro durante sua ida ao hospital DF Star, em Brasília, no domingo (14).
Na decisão, Moraes exige detalhes específicos sobre a operação, incluindo:
a identificação do veículo que transportou o ex-presidente tanto na ida quanto no retorno ao local de prisão domiciliar;
os nomes dos agentes responsáveis pela escolta e que estiveram com Bolsonaro no hospital;
e o motivo pelo qual o ex-presidente não foi levado de volta para casa "imediatamente" após receber alta médica.
A contagem do prazo começa a partir do momento em que a Polícia Penal for notificada oficialmente, o que deve ocorrer ainda nesta segunda-feira.
Imagens mostram Bolsonaro fora do carro após alta
Imagens registradas pela TV Globo mostraram que, após deixar o hospital, Jair Bolsonaro permaneceu em pé ao lado do carro da Polícia Penal por mais de seis minutos. Durante esse período, ele foi saudado por apoiadores, que gritaram palavras de apoio e fizeram fotos.
O ex-presidente, que está sob prisão domiciliar, foi autorizado a comparecer ao DF Star para exames e procedimentos médicos. Ele chegou ao hospital por volta das 8h e deixou o local aproximadamente às 14h30.
Detalhes do procedimento médico
De acordo com o boletim divulgado pelo hospital, foram retiradas cirurgicamente oito lesões de pele localizadas no tronco e no braço direito do ex-presidente. O procedimento, segundo o documento, ocorreu "sem intercorrências", com uso de anestesia local e sedação.
Ainda conforme o hospital, as amostras retiradas serão submetidas à biópsia, e Bolsonaro passará por avaliação médica para definição de possíveis tratamentos complementares.
Os exames realizados no domingo também apontaram que o ex-presidente apresenta quadro de anemia. Além disso, uma tomografia indicou "imagem residual de pneumonia recente por broncoaspiração". Por conta do diagnóstico, ele recebeu reposição de ferro por via endovenosa.