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Haddad responsabiliza Bolsonaro por tarifas de Trump e vê impacto negativo para a direita
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirma que o tarifaço de Trump contra o Brasil foi orquestrado pelo clã Bolsonaro
Por Redação 100.9
10 de Julho de 2025 às 15:14
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta quinta-feira (10/7) que as tarifas de 50% impostas por Donald Trump sobre as exportações brasileiras têm um viés político e foram articuladas pelo clã Bolsonaro. De acordo com Haddad, o “tarifaço” foi planejado por membros da família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com o intuito de evitar o processo judicial em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF).
“A única explicação para a imposição dessas tarifas unilaterais é de caráter político, envolvendo a família Bolsonaro”, afirmou o ministro em entrevista ao canal do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.
Trump, tarifas, Brasil e Bolsonaro
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem ameaçado o mundo com um aumento de tarifas e direcionado sua atenção especialmente ao grupo dos BRICS, incluindo o Brasil. Trump já alertou que pode aplicar taxas de até 100% aos países membros do bloco que não se alinharem aos “interesses comerciais dos EUA”. Após se posicionar a favor de Jair Bolsonaro, Trump decidiu impor uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras, alegando que o Brasil não tem sido "bom" para os Estados Unidos.
Em resposta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou a soberania brasileira e informou que a resposta à medida será dada por meio da Lei de Reciprocidade Econômica. Trump, por sua vez, indicou que poderia reconsiderar a decisão se o Brasil "abrir seu mercado e remover barreiras comerciais".
Haddad também destacou que a movimentação do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos serve como evidência de que o tarifaço foi uma ação de “forças extremistas” dentro do Brasil.
“O que está acontecendo vai acabar saindo pela culatra. Acredito que, eventualmente, até a extrema direita reconhecerá que deu um grande tiro no pé”, disse Haddad, que afirmou ainda que o Brasil manterá sua posição aberta para negociações.