EUA investigam militares que zombaram da morte de Charlie Kirk nas redes sociais
Pentágono promete punições administrativas e disciplinares a soldados que tenham celebrado o assassinato do influenciador conservador
16 de Setembro de 2025 às 16:14
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou que tomará providências contra integrantes das Forças Armadas que utilizaram redes sociais para zombar ou comemorar a morte do ativista conservador Charlie Kirk, assassinado no início da semana. A identidade dos militares envolvidos, assim como o número de pessoas investigadas, ainda não foi divulgada oficialmente.
“Não toleraremos aqueles que celebram ou zombam do assassinato de um compatriota americano no Departamento de Guerra”, afirmou Sean Parnell, principal porta-voz do Pentágono, em uma publicação no X (antigo Twitter). A declaração foi amplamente compartilhada pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, aliado próximo de Kirk e do ex-presidente Donald Trump.
Segundo fontes da defesa, comandantes militares estão monitorando postagens feitas por soldados e oficiais, e aplicando “medidas administrativas e disciplinares necessárias para responsabilizá-los”. Três autoridades do governo, sob condição de anonimato, afirmaram que as punições podem incluir desde advertências formais até o desligamento das Forças Armadas.
“É uma violação do juramento, é uma conduta imprópria, é uma traição aos americanos que eles juraram proteger e perigosamente incompatível com o serviço militar”, declarou Parnell em outro trecho.
Charlie Kirk, fundador da organização conservadora Turning Point USA, foi morto a tiros em Salt Lake City, Utah. O principal suspeito, Tyler Robinson, de 22 anos, foi detido pela polícia e está sob investigação. As autoridades ainda tentam esclarecer as motivações do crime.
O governador republicano de Utah, Spencer Cox, afirmou que o suspeito “tinha uma ideologia esquerdista” e teria agido por conta própria. Já membros da Casa Branca e aliados políticos de Donald Trump sugeriram, sem apresentar provas, que o ataque seria parte de um movimento coordenado que incitaria violência contra figuras conservadoras.
Políticos e membros do governo prometeram resposta firme e rápida. Segundo apuração do The New York Times, dois altos funcionários relataram que secretários de gabinete e dirigentes de órgãos federais estão sendo mobilizados para identificar possíveis grupos e financiadores de ações violentas contra conservadores.
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