“Todo o material foi encaminhado ao governo dos Estados Unidos e já está aqui em andamento no Parlamento europeu. Eu não tive resposta ainda (dos EUA). O que eu tive de resposta é que, com base nisso, mais pessoas serão sancionadas”, declarou o ex-assessor durante a entrevista.
“Eu informei todas as pessoas mais próximas do ministro Alexandre de Moraes. Então seriam assessores, seriam juízes de dentro do seu gabinete”, completou.
“A busca e apreensão foi realizada em 23 de agosto. Porém, se os senhores observarem, os relatórios e todo o material que a mim foi passado para montar aquela farsa, são dos dias 26, 27 e 28 de agosto”, afirmou.
“Esse documento que foi apresentado por Alexandre de Moraes para justificar e dizer que existia uma investigação preliminar para a busca e apreensão, foi confeccionado por mim, a pedido de Airton Vieira, que não sabia mexer com computador. Isso chegou às minhas mãos por acaso, Moraes nem sabia que Airton Vieira tinha me passado. Airton me pediu para não falar nada”, declarou.