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Imagem: Reprodução / YouTube
Detido, Tagliaferro afirma que provas contra Moraes estão preservadas e “intocáveis”
Ex-assessor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eduardo Tagliaferro se manifestou após ser detido na Itália nesta quarta-feira (1º/10). Por meio de seu advogado, Eduardo Kuntz, ele garantiu que as provas que reuniu contra o ministro Alexandre de Moraes continuam “seguras e intocáveis”.
Por Redação 100.9
01 de Outubro de 2025 às 14:47
Kuntz publicou uma mensagem nas redes sociais, esclarecendo que a detenção de Tagliaferro não representa o fim do trabalho iniciado por ele, mas sim a confirmação de que suas denúncias têm causado impacto e incomodado figuras poderosas. O advogado ressaltou que o ex-assessor sempre soubera dos riscos que corria e já havia alertado que, caso tentassem silenciá-lo, outras pessoas continuariam seu trabalho.
“A prisão de hoje não apaga a verdade. As provas estão preservadas e, em breve, elas serão reveladas. Essa história não termina aqui, ela só se fortalece”, afirmou Kuntz em sua publicação.
O advogado ainda destacou que Tagliaferro já havia registrado que outras pessoas dariam continuidade à investigação caso algo acontecesse com ele. A mensagem, de acordo com o advogado, visa tranquilizar o público e confirmar que o ex-assessor de Moraes continua comprometido com a divulgação das informações.
Detenção na Itália
A detenção de Eduardo Tagliaferro na Itália gerou dúvidas sobre as motivações. O advogado Fábio Pagnozzi, defensor da deputada Carla Zambelli, confirmou à coluna que a polícia italiana informou que se tratava de uma detenção para que Tagliaferro prestasse esclarecimentos sobre um processo no Brasil. Pagnozzi também afirmou que o ex-assessor de Moraes seria liberado após ser ouvido na delegacia para onde foi levado.
Em suas redes sociais, Pagnozzi revelou que foi procurado por Tagliaferro após a abordagem policial e está acompanhando o caso pessoalmente em Roma.
Tagliaferro, que está na Itália há alguns meses, foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por vazamento de mensagens trocadas entre servidores do gabinete de Alexandre de Moraes. Em agosto, Moraes pediu a extradição de Tagliaferro, acusando-o de vazar dados sigilosos. O Ministério da Justiça brasileiro enviou um pedido de extradição ao Itamaraty em 20 de agosto, para formalização junto às autoridades italianas.